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GOISP REGULAR E RECONHECIDO, A FAVOR DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO E CONTRA A CENSURA

Nota de esclarecimento

A realidade dos fatos


Publicamos, no último dia 16 de setembro, uma notícia verídica em nosso site e compartilhada em nossas redes sociais de que uma comitiva do GOISP – Grande Oriente Independente de São Paulo visitou a Associação denominada GOPSP – Grande Oriente Paulista.


Confira a matéria jornalística publicada conforme texto abaixo:


GOISP visita o GOPSP em busca de futuros tratados e laços fraternais

“O direito de todo Maçom visitar e tomar assento em qualquer Loja é um inquestionável LANDMARK da Ordem. É consagrado direito de visitar, que sempre foi reconhecido como um direito inerente que todo Irmão exerce quando viaja pelo Universo”. (14º Landmark de Mackey).

Buscando estreitar “os laços de fraternidade que nos unem como verdadeiros Irmãos”, o Sereníssimo Grão-Mestre do Grande Oriente Independente de São Paulo - GOISP, Irmão José Ronaldo Gonçalves, junto com seu Grande Secretário Geral de Administração, Poderoso Irmão Diogo Daniel Lopes da Silva, foram recebidos pelo Sereníssimo Grão-Mestre do Grande Oriente Paulista - GOPSP, Irmão Fernando Fernandes, em 4 de setembro.
O encontro aconteceu no Poder Central do GOPSP e a exemplo da visita a GLESP, a pauta do encontro foi para informar a regularidade e reconhecimento do GOISP, que cumpre todos os “8 Princípios Básicos de Reconhecimento” da Grande Loja Unida da Inglaterra, UGLE, as 12 Regras da Maçonaria Regular Universal, como também, os 25 Landmarks de Albert G. Mackey e a Constituição de Anderson, 1723. O objetivo da reunião foi de informar esses pontos para que futuros tratados possam acontecer entre as duas potências.
“O 14º Landmark especificamente diz que todo maçom tem direito de visitar e tomar assento em qualquer Loja no Universo. Por essa razão, o GOISP segue incansável no diálogo com todos os maçons da Orbe Terrestre. Nossos esforços nestas visitas que realizamos para a GLESP e agora para o GOPSP é de preservar a verdadeira maçonaria dentro do Estado de São Paulo”, explica José Ronaldo, Grão-Mestre do GOISP.
Jorn Mendes Netto MTB: 71351 SP
Diretor de Comunicação e Marketing do GOISP

No primeiro artigo do Código de Ética do Jornalismo, publicado pela ABI (Associação Brasileira de Imprensa) consta: “O acesso à informação pública é um direito inerente à condição de vida em sociedade, que não pode ser impedido por nenhum tipo de interesse”. E ainda no artigo 2 está escrito: “A divulgação da informação, precisa e correta, é dever dos meios de divulgação pública, independente da natureza de sua propriedade”.


Ora, noticiar um fato real, de forma “precisa e correta”, fez com que o setor de comunicação do GOISP cumprisse seu dever conforme artigo 2 e garantisse o acesso à informação do fato ao público em geral, principalmente, nossos obreiros, maçons de todo o mundo e afins. Garantia essa muito bem exaltada neste artigo primeiro. E ainda nele, está escrito que em hipótese alguma podemos ser “impedidos por nenhum tipo de interesse” de informar a realidade dos fatos, pois, todos, sem exceção, têm o direito à informação.


Atentado a informação


Entre os dias 16 e 18 de setembro, a referida associação visitada teceu comentários em nossas postagens em redes sociais e também em seu site, declarando que essa visita e seu conteúdo jornalístico eram mentira e que o que produzimos é FAKE NEWS. O que alegaram?


Não há e não haverá nenhum processo de reconhecimento em andamento. (..) não é verdadeira informação publicada na página do Facebook (...)”, esse último se referindo a redes social do GOISP.


Essa afirmação deixa muito claro que essa associação não leu a matéria publicada por nós. Caso o tivesse não fariam esse tipo de declaração. Jamais dissemos em nenhum momento que havia um processo em andamento. Dissemos sim, que cumprimos todos os “Princípios Básicos de Reconhecimento da GLUI”, os 25 Landmarks de Albert G. Mackey e a Constituição de Anderson, por isso o GOISP - Grande Oriente Independente de São Paulo - é com toda certeza Regular e Reconhecido, motivo da visita, e com o objetivo, aí sim, de futuros tratados.


Declaram em sua nota que “(...) seguem rigorosamente os preceitos internacionais de reconhecimento (...)”. Por ventura fosse assim, reconheceriam o GOISP, assim como, Grandes Lojas no exterior nos reconheceram e por isso dissemos na matéria que "(...)a pauta do encontro foi para informar a regularidade e reconhecimento do GOISP (...)''.


Diante do impasse surgiu um questionamento. O que teria motivado desferir tamanho ataque a nossa instituição? Isso é maçonaria?


Censura é crime


Impedir a divulgação do fato em si é censura, e censura é crime em nosso país.


Cabe lembrar que a liberdade de expressão é um direito fundamental, estreitamente ligado à dignidade humana, e aparece assegurada nos artigos 5º e 220 da Constituição Federal, vedada, inclusive a censura prévia.


Um tripé filosófico importante da maçonaria é a “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Onde esses princípios foram aplicados por esse pretensos “irmãos” neste caso?


Nos artigos 4º e 5º da ABI constam as seguintes passagens respectivamente: “Art. 4° – A apresentação de informações pelas instituições públicas, privadas e particulares, cujas atividades produzam efeito na vida em sociedade, é uma obrigação social”. Maçons não são construtores sociais? Então, o GOISP nesta publicação cumpriu com sua obrigação.


E continua: “Art. 5° – A obstrução direta ou indireta à livre divulgação da informação e a aplicação de censura ou autocensura são um delito contra a sociedade”. Além de ser calunioso e difamatório os ataques sofridos pelo GOISP ainda quiseram o censurar.


Quanto a outra acusação da mesma nota emitida pela associação GOPSP sobre uso de imagens, uma vez usada para matéria jornalística, sem denigrir honra ou respeitabilidade da pessoa retratada, física ou jurídica, sua utilização é amplamente amparada pela lei e pela jurisprudência.


Nosso objetivo foi apenas enaltecer a fraternidade maçônica e inclusive essa associação.


Conforme exemplo e comentário retratados em matéria jornalística institucional no site do TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios) sobre um caso muito parecido sobre uso de imagens para fins jornalísticos, o desembargador atestou a legalidade do ato. Ele cita: “(...) o art. 5º, incisos IV e IX, da Constituição Federal, ao assegurar a liberdade de imprensa, dispõe que são livres a manifestação do pensamento e a expressão da atividade de comunicação. E o art. 220, §§ 1º e 2º, conferem proteção específica à liberdade de informação jornalística, independente de censura ou licença".


Tolerância ponto alto do comportamento maçom


É muito triste ver a Maçonaria Paulista e Brasileira tomar esse tipo de rumo. Em contrapartida, reforça a missão e motivação que acompanham o espírito do GOISP desde sua fundação de praticar a Verdadeira Maçonaria. Aprendemos desde nossa Iniciação nos Augustos Mistérios a importância de praticarmos a “Tolerância”. Do latim Tolerare, significa “suportar”. É a condição de demonstrar afeto e amor para com o semelhante, ainda mais se for um maçom.


“O maçom que não sabe tolerar, que não compreendeu o que é Tolerância, mereceria retomar ‘ao ventre materno’, ou seja, repetir a Iniciação’”, comentou em seus escritos Rizzardo da Camino.


No último sábado (21), celebrou-se o Dia Internacional da Paz, instituído pela ONU. Resgatando esse espírito pacífico e de tolerância estamos abertos a “estreitar os laços de fraternidade que nos unem como verdadeiros irmãos’’ com qualquer maçom no Orbe Terrestre que pratique uma Maçonaria Justa e Perfeita, incluindo até, os pretensos “irmãos” dessa associação.


Que neste Equinócio da Primavera todos possamos ter um novo recomeço e renascimento, assim como a própria estação representa. Inclusive o renascimento da tolerância nesse planeta.


São Paulo, 23 de setembro de 2019

Início do Equinócio da Primavera


Diretoria de Comunicação e Marketing do GOISP




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